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NOSSO FUTURO!


Ouvimos muito sobre:

“O crescimento das atividades econômicas nos próximos anos vai precisar ter mais cautela com os impactos sociais e ambientais dos empreendimentos. Isso não significa o impedimento dos negócios, mas sim sua realização dentro de conceitos mais amplos de sustentabilidade, com relação à exploração e utilização de recursos naturais, à escolha de energias mais limpas e com forte planejamento do ciclo de vida de produtos, de forma a permitir que tudo possa, ao final, ser encaminhado à reciclagem ou ao reuso.”


Também é corriqueiro ler jargões do tipo:

“Desenvolvimento sustentável não significa restrições às atividades econômicas e de infraestrutura, mas sim que essas atividades sejam realizadas para oferecer mais qualidade de vida à sociedade e dentro de padrões e garantias mais completos de segurança operacional de uso responsável de recursos naturais.”


O Brasil tem uma legislação ambiental “quase perfeita”, teoricamente falando. Na prática tudo muda, a política influencia o interesse econômico financeiro também, a vontade de deixar de ser emergente e se tornar desenvolvido e industrializado, etc. É mister frisarmos que nunca seremos uma República desenvolvida se não formos sustentáveis do ponto de vista social e econômico.


Porque não somos sustentáveis do ponto de vista ambiental? Exemplifique:

Iniciamos a criação de uma política nacional contra o aquecimento global, projetamos objetivos e metas, fizemos promessas de redução de queimadas e desmatamentos em 80% (oitenta por cento) do período atual, e, ao mesmo tempo, concedemos uma licença ambiental para um empreendimento na Amazônia o qual tomará, em poucos meses, 500 Km2 (quinhentos quilômetros quadrados) desse ecossistema.


Porque não somos sustentáveis do ponto de vista social? Exemplifique:

De 1995 até 2009, mais de 35 (trinta e cinco) mil pessoas foram libertadas da escravidão comandada por fazendeiros inescrupulosos, que em geral, têm a exata ciência da ilegalidade, porém se utilizam desses meios inaceitáveis para obter vantagens financeiras nos negócios. Gado, terra, máquinas e instrumentos são mais bem tratados do que pessoas, nessas fazendas, ou melhor, nestes cárceres.


Nós, meros cidadãos, trabalhadores, mortais temos muito que reivindicar e contribuir para que esses tipos de interesses obscuros e escusos sejam suprimidos pelos direitos humanos nos quais incluímos a qualidade de vida, saúde, segurança, e, consequentemente os direitos ambientais.


(No texto há citações da edição 599, ano 2010, da Revista Carta Capital).



Os Acordos Comerciais Preferenciais e a Proteção do Ambiente, questões climáticas, no Âmbito da Organização Mundial do Comércio.





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